Quinta-feira, Abril 24, 2025

Iniciativa Liberal: Uma mudança de rumo!

“O erro está em procurar encontrar respostas partindo do pressuposto de que os eleitores se têm vindo a afastar dos eleitos. A verdade é que os eleitos, esses sim, se têm vindo a afastar dos eleitores. Não foi o português comum que se afastou dos políticos. Foram os políticos que ao longo do tempo se foram afastando do português comum.”

O afastamento entre eleitos e eleitores é uma questão que não podemos continuar a ignorar. Nas eleições de 1975, logo após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a abstenção foi de apenas 9%. Os portugueses acreditavam na mudança, na construção de um país mais justo e o voto era o símbolo dessa esperança. Já em 2024, a abstenção rondou os 40%.

Será que os portugueses perderam o interesse pelo seu bem-estar? Será que os portugueses deixaram de exigir melhores condições de vida? Claro que não.

Ao longo dos anos, as políticas têm sido cada vez menos direcionadas para grande parte da população. O erro está em procurar encontrar respostas partindo do pressuposto de que os eleitores se têm vindo a afastar dos eleitos. A verdade é que os eleitos, esses sim, se têm vindo a afastar dos eleitores. Não foi o português comum que se afastou dos políticos. Foram os políticos que ao longo do tempo se foram afastando do português comum. Esta é uma tendência que urge inverter.

Portugal precisa de mudar de políticas. Mas precisa também de mudar a forma como se faz a política. Não basta inverter o ciclo de políticas socialistas que têm condenado Portugal ao fracasso e ao abandono por parte dos nossos jovens, e que deixam a classe média afogada em impostos sem que isso se reflita numa melhoria dos serviços e das suas condições de vida. É essencial trazer de volta o interesse dos cidadãos na política, e isso faz-se mudando a forma como se atua, dando o exemplo de como fazer, ao invés de demonstrar como não fazer.

Quanto à forma de fazer a política, precisamos de políticos que oiçam as pessoas, que compreendam a vida real dos cidadãos, políticos de rua e não só de escritório, e de um sistema que promova a proximidade e o compromisso, o

consenso em vez da divisão, e que acima de tudo demonstre ao povo português que o representa na Assembleia da República, acima de interesses unicamente partidários e/ou pessoais. É indispensável devolver a política às pessoas e governar com elas e a seu lado. A política deve ser feita para resolver as lutas das pessoas e não as brigas entre os partidos. Só assim andaremos para a frente.

Quanto às políticas, o Partido Social Democrata já se demonstrou incapaz de inverter o caminho e de trazer algo novo para Portugal. É preocupante ouvir Luís Montenegro afirmar que o seu governo vem da escola do reformismo. Se o trabalho que foi desempenhado no último ano de governação for uma demonstração das reformas que o seu governo pretende implementar, será essencial que os portugueses tirem as suas próprias conclusões. Basta fazê-lo olhando para o seu dia a dia, para os principais problemas do país, como a saúde, educação, os salários, o êxodo dos nossos jovens, a fiscalidade ou a habitação. A qualidade de vida dos portugueses não melhorou. Muito menos foram resolvidos os principais problemas do país. Portugal precisa, e muito, de um partido com ambição e vontade, que olhe para os portugueses com seriedade e com respeito e que queira realmente mudar Portugal. E esse partido é a Iniciativa Liberal.

A Iniciativa Liberal passou aos portugueses a sua mensagem, e essa mensagem foi clara, ao demonstrar que a sua prioridade não são os ganhos eleitorais, mas sim a estabilidade e as respostas aos problemas. Quando as sondagens indicavam uma subida eleitoral da IL, o partido focou-se em defender os interesses dos cidadãos, votando a favor da moção de confiança apresentada pelo governo. O voto a favor não representou um voto de confiança no governo, mas sim um apelo à responsabilidade dos partidos políticos, que infelizmente decidiram mergulhar o país em mais instabilidade, mais eleições e mais tempo passado com ausência de respostas aos problemas dos cidadãos.

A Iniciativa Liberal é o único partido que se demonstrou verdadeiramente responsável. Ao contrário de outros partidos que, ao longo dos anos, se distanciaram das reais necessidades da população, a Iniciativa Liberal representa uma mudança não apenas nas políticas, mas também na forma de fazer política, trazendo ao país uma abordagem nova e necessária, focada na proximidade com

os cidadãos, em diagnosticar os principais problemas e, de forma responsável, apresentar propostas que ajudem a resolvê-los.

A Iniciativa Liberal não é apenas defensora de reformas que transformem Portugal, mas é também o único partido que, de forma consistente, tem mostrado que a política pode ser feita com seriedade, transparência e foco nas pessoas. É de lamentar que seja o único partido que o faça

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