Em 1969, os estudantes viveram uma das maiores crises académicas da história de Portugal. Hoje, em 2025, passados 56 anos, enfrentamos uma nova crise no Ensino Superior, agravada por uma instabilidade política que ameaça o nosso futuro.
O Dia Nacional do Estudante, celebrado a 24 de março, continua a ser um momento de união e mobilização. Não ficamos para trás, somos a voz que reivindica mudanças e que exige um futuro digno para todos os estudantes.
As Instituições de Ensino Superior não podem ser esquecidas. A autonomia das IES é urgente para garantir o seu desenvolvimento e reestruturação. Precisamos de mais residências estudantis, não de um possível descongelamento nas propinas.
O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) não pode continuar ancorado em 2007, precisa de ser revisto para responder às necessidades atuais.
Investir na Educação é investir no futuro do país. Não queremos ser forçados a emigrar por falta de oportunidades. Queremos um ensino superior acessível, justo e capaz de preparar as gerações futuras para transformar Portugal.
Este dia não é apenas uma comemoração histórica, mas uma chamada de atenção para as dificuldades que os estudantes ainda enfrentam e para a necessidade de continuar a defender a educação como um direito fundamental e não como um privilégio.
O seu significado político permanece relevante, recordando que a luta estudantil tem sido, e continua a ser, um motor de transformação social e política em Portugal.
O Dia Nacional do Estudante mantém-se, assim, como um símbolo da luta contínua por um ensino superior mais justo, acessível e de qualidade.
Viva os estudantes do Ensino Superior! Viva o Dia Nacional do Estudante.