“Adições, Prevenção e Poder Local – Uma Rede em Construção” foi o tema do seminário que decorreu, esta sexta-feira, no Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz.
Um evento promovido pelo Município de Estremoz e pela Administração Regional de Saúde do Alentejo/ Centro de Respostas Integradas do Alentejo Central.
Para Sónia Caldeira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, “este seminário mostra a importância do poder local se relacionar com diversas áreas que são determinantes para desenvolver trabalho conjunto e, encontrar formas de combate aos comportamentos aditivos que são preocupantes tanto na região do Alentejo como no concelho de Estremoz.“
Segundo nos explicou Sónia Caldeira, “em Estremoz temos outra preocupação muito grande em Estremoz, que é a questão dos vícios com a raspadinha, temos muitos idosos que têm comportamentos de vício com este jogo, e precisamos de atuar junto da população mais idosa de forma a combater estes números que nos preocupam”, referindo ainda que “os idosos serão sensibilizados através da Academia Sénior, através dos CLDS e das nossas forças de segurança, PSP e GNR.“
Presente neste seminário esteve Filomena Mendes, Presidente da ARS Alentejo, que em declarações aos jornalistas começou por destacar as vantagens da transferência de competências, referindo que trata-se “de uma oportunidade para colaborar de forma mais próxima. O Município de Estremoz tem sido um município pioneiro e tem ajudado muito a que se mostre também a todos os outros municípios quais poderão ser as vantagens desta transferência de competências para o futuro.“
Segundo Filomena Mendes, “temos no Município de Estremoz e em todo o Alentejo Central dados, informações e estatísticas que são absolutamente perturbadoras e temos que agir na área da prevenção das dependências que já conhecemos e também em situações de novas dependências tanto na área da promoção como na área do tratamento, como é o caso do jogo. Temos pessoas imensamente dependentes do jogo, que não tínhamos há algum tempo atrás”,
“A questão das raspadinhas veio trazer muitas dependências em determinadas faixas etárias e é preciso também tratar essas situações, avaliá-las, conhecê-las e sensibilizar a população” concluiu Filomena Mendes.














