A Feira de Maio foi esta quinta-feira inaugurada em Moura. Com foco no azeite, mas também nos expositores, Álvaro Azedo, presidente da autarquia, destacou que o evento «fala daquilo que somos, do tanto que representamos para a região e para o país.
«É um momento de afirmação para esse amor à terra, à cultura, à matriz da nossa identidade», acrescentou o presidente, dizendo ainda que «é o chamamento dos nossos».
«As feiras e as festas populares são o chamamento dos nossos que regressam à casa para o abraço, para os momentos de cumplicidade, que a distância vivida interrompeu», sublinhou.
Álvaro Azedo referiu os «abraços abertos» para as «centenas de amigos que celebram connosco a alegria, a amizade e o compromisso com a nossa casa».
«Somos rurais. Temos orgulho no exemplo e no modo de vida do mundo rural que nos corre pelas veias e continua a fazer do seu modo de vida um exemplo de produtividade, dignidade, ambição e paixão pelas nossas tradições e vida comunitária», afirmou, acrescentando que «esta feira não é da Câmara Municipal de Moura. É dos seus feirantes e expositores. É dos milhares que oferecem o colorido com a sua presença».
No entanto, não deixou de lado a parte do debate: «É tempo de festa, mas também é tempo de reflexão e debate.
«Deixo o convite para debater a importância das águas de Moura, dos recursos hidrominerais, à gestão do plano de água e a importância do turismo neste mundo novo. Sem esquecer a importância da eficiência e boa gestão desta fonte de vida ao nível das redes de abastecimento em baixa e do seu aproveitamento no mundo agrícola», destacou.
Para ver as fotografias da inauguração poderá consultar este artigo.