Quinta-feira, Maio 16, 2024

Palácio de D. Manuel em Évora reabre após obras de requalificação de 1,3M€

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Após mais de dois anos fechado devido a obras, o Palácio de D. Manuel, em Évora, reabre na terça-feira, Dia da Cidade, após um investimento de 1,3 milhões de euros, revelou hoje a câmara.

A reabilitação do Palácio de D. Manuel é icónica e exemplar, porque tivemos muito cuidado em relação ao projeto”, afirmou hoje o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, em declarações à agência Lusa.

Segundo o autarca, a intervenção no edifício, datado do século XIV e classificado como Monumento Nacional, “procurou respeitar a identidade arquitetónica e mexer o menos possível” no imóvel, embora este tenha sido dotado de “condições modernas”.

É edifício histórico e simbólico de Évora e é uma peça única, uma vez que fazia parte do antigo complexo do palácio real que existiu na cidade e que serviu vários reis”, destacou o autarca.

O Palácio de D. Manuel, cuja requalificação envolveu um investimento de 1,3 milhões de euros, com apoio de fundos comunitários, localiza-se no interior do jardim público, em pleno centro histórico.

Graças às obras de reabilitação, o edifício passa a contar com uma nova “porta para a rua” e a acolher um centro interpretativo.

“Estamos a falar de uma obra que tem um investimento que ultrapassa 1,3 milhões de euros, mas, se juntarmos [o projeto de criação do] centro interpretativo, o valor é superior a 1,5 milhões”, salientou Carlos Pinto de Sá.

Com a intervenção, sublinhou o autarca, o edifício ganhou “uma abertura para a Praça 1.º de Maio”, o que permite estabelecer “uma ligação a um espaço por onde passam, quando o setor turismo está em pleno, centenas de milhares de turistas”.

A Praça 1.º de Maio tem o Mercado Municipal e a Igreja de São Francisco, onde está situada a Capela dos Ossos”, sublinhou, realçando que o município pretende que este largo seja “um ponto de centralidade de Évora”.

Segundo Pinto de Sá, o centro interpretativo da cidade é outras das novidades do renovado palácio e pretende “melhor dar a conhecer a história de Évora, tanto a turistas, como a quem reside ou trabalha no concelho”.

É um espaço que utiliza muito as novas tecnologias e cuja aposta é muito importante no sentido de criar mais um ponto de atratividade e um local que possa ser visitado por quem está de férias ou simplesmente a passear”, disse.

O centro interpretativo contempla uma zona de exposição permanente, uma sala de exposições temporárias e uma outra de conferências, que vão permitir “complementar e enriquecer” a programação do palácio.

As obras incluíram ainda a instalação de uma plataforma elevatória para as pessoas com mobilidade reduzida, novas instalações sanitárias, climatização, insonorização da sala de conferências e novos sistemas de luminotecnia.

A reabertura do Palácio de D. Manuel, na terça-feira, Dia da Cidade e feriado municipal, será assinalada com conferências, exposições e um concerto de António Zambujo com Javier Limon, no jardim público.

A sua construção terá arrancado no século XIV, data em que terá começado a ser residência e Paço Real.

O edifício enquadrava-se, então, num complexo único que englobava um convento, a Igreja de S. Francisco e o Paço Real.

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