Segunda-feira, Maio 20, 2024

Álvaro Azedo desafia os deputados “baixo-alentejanos”: «Falem menos e façam mais»

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Álvaro Azedo, presidente da Câmara Municipal de Moura, na inauguração da Feira de Maio, dirigiu-se ao novo Governo. Face à ausência do Ministro da Agricultura, o presidente virou-se para os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Beja: «Falem menos e façam mais».

«Compete aos deputados eleitos pelo nosso círculo eleitoral, das três forças partidárias mais votadas, não se deixarem arredar pela teia da Assembleia da República e das jigajogas político-partidárias de Lisboa», deixou claro o presidente.

Destacou que os eleitos têm de «defender intransigentemente o nosso modo de vida» e têm de «dar à região aquilo que o nosso povo espera».

«Façam mais. Os autarcas têm dado grandes demonstrações de amor e dedicação à sua terra e à nossa região. São os autarcas que, muitas vezes, substituem o poder do Estado e protagonizam a coesão territorial de que tanto Lisboa gosta de falar», sublinhou o presidente.

Álvaro Azedo destacou também que pretende «cumprir o sonho de cada um dos baixo-alentejanos» e referiu alguns dos projetos que estão em pausa.

Falou do Bloco de Rega Amareleja-Póvoa-Moura, que pretende “acelerar” o processo de Amareleja-Póvoa de São Miguel «uma vez que o bloco de Moura já deu alguns passos no sentido da sua execução»: «Espera-se o lançamento do concurso público no segundo semestre deste ano».

De igual forma, aguarda também o processo da ETAR da Estrela se cumpra, mas que é «mais um problema que compete à Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) resolver»,

«A Estrela e o concelho de Moura são credores perante a EDIA de problemas que decorrem da construção do empreendimento de fins múltiplos de Alqueva e continuam por resolver», referiu ainda.

Ainda assim, o presidente exige «compromisso do Governo e da EDIA para que o ano de 2027 não seja uma miragem para os agricultores de Amareleja e Póvoa de São Miguel e que haja um esforço no sentido da antecipação das datas definidas para este processo».

No discurso disse ainda que solicitou a presença do Ministro da Agricultura e uma audiência com o próprio. Contudo, não deixou de lado as declarações do Governo.

«Se a política deste novo Governo é ter um ministério da agricultura atuante e próximo dos agricultores’ temos bons desafios pela frente de forma a demonstrar toda essa dinâmica e capacidade de fazer o que não foi feito», realçou. Atirou ainda que «temos bem presente a justiça e a importância das nossas reivindicações e não nos desviaremos um milímetro do caminho traçado até aqui. Como não ficamos em silêncio de 2017 até abril de 2024, também não ficaremos de braços cruzados instalado que está o atual Governo», concluiu.

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