O Vogal da Comissão Diretiva do Alentejo 2030, Tiago Teotónio Pereira, desafiou, esta quarta-feira, às empresas e as entidades a agregarem-se e a ganharem escala, para “poderem não só modernizar-se, como também internacionalizar-se”.
Tiago Teotónio Pereira falava aos jornalistas após a sessão de esclarecimento sobre “O novo modelo de Custos Simplificados (OCS) nas tipologias de I&D do PT 2030”. Um evento que decorreu no auditório da CCDR e foi promovido pela Agência Nacional de Inovação, em conjunto com o Compete 2030 e com os Programas Regionais.
O Vogal da Comissão Diretiva do Alentejo 2030 começou por explicar que “foi necessário juntar os parceiros, que fazem parte daquilo que nós chamamos o ecossistema de inovação, para podermos esclarecer em relação aos avisos que vamos abrir para aquilo que são as linhas de apoio para o ideal empresarial, mas também que colocam um centro na transferência de conhecimento.”
Tiago Teotónio Pereira frisou que “necessitamos que as entidades trabalhem em conjunto, isto é, empresas e instituições de ensino superior, para termos um ecossistema diferenciado”, acrescentando que “temos subido naquilo que é o score das políticas de inovação no nosso nosso país e também à escala da União Europeia. Mas sabemos que precisamos de subir ainda mais e, por isso, é que não só os avisos são importantes, como este modelo também de de acompanhamento.”
Já sobre a dotação para a região dos avisos já abertos e dos futuros, o responsável especificou que “Alentejo 2030, já lançou mais de 20 avisos com uma dotação superior a 50 milhões de euros, mas os dois avisos referentes à I&D, quer em co-produção quer individual, têm 2 milhões de euros, sendo que depois esses avisos podem ser complementado com a inovação produtiva, que tem um valor acima dos 10 milhões, dos recursos altamente qualificados com 5 milhões ou as acções para a internacionalização também um valor cerca de 2 milhões de euros”.
Quisemos arrancar com um apoio forte para as para as empresas e sabemos bem como é que é o nosso tecido económico, muito caracterizado por micro e pequenas empresas, pelo que, entendemos que também elas devem procurar ter parceiros para se poderem modernizar”, frisou Tiago Teotónio Pereira.
Já sobre a capacidade das empresas da região para avançarem para a candidatura a este tipo de avisos, Tiago Teotónio salientou que “temos em muitas destas situações a agregação entre empresas, a agregação por cluster, isto é, sabendo que vamos pensar em sectores até mais tradicionais, como ligados à agroindústria, sabendo que um um produtor por si pode não ter essa escala, mas depois, quando há uma agregação em torno desse cluster, conseguem não só ter políticas de de I&D, como também ir aos processos de internacionalização”, referindo ainda que “temos que fazer um longo caminho, temos esta ferramenta de agregação por cluster para poderem não só modernizar-se, modernizar esse sector, como também internacionalizar-se”.
Concluiu afirmando que “tempos que ganhar todos, é um desafio global para as pequenas e médias empresas, mas também para as instituições de ensino e de transferência de conhecimento com a escala, isto é, com uma marca Alentejo forte.”
Fique de seguida com as imagens desta sessão, numa reportagem de Hugo Calado: