Vila Viçosa, no distrito de Évora, recuou, esta quinta-feira, até ao ano de 1640, altura em que os 40 Conjurados libertaram o seu povo de 60 anos de domínio de Castela e assim restauraram a Independência de Portugal, tendo depois sido aclamado Rei de Portugal D. João IV.
Neste 1º de dezembro a autarquia de Vila Viçosa promoveu um conjunto de atividades para assinalar a efeméride, tendo começado com uma arruada da Sociedade Filarmónica União Calipolense, seguindo-se depois um cortejo histórico com a Charanga a Cavalo da Guarda Nacional Republicana e onde não faltaram os 40 Conjurados. Integraram ainda este cortejo os Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa, o Grupo de Teatro Amadores de Vila Viçosa, o Agrupamento de escuteiros 639 e ainda a Filarmónica Calipolense.
Já no Terreiro do Paço, recriou-se a guerra que opôs os portugueses aos castelhanos e que deu a vitória aos lusos.
A finalizar os festejos foi oferecido cacau quente.
Em declarações a’ODigital.pt, o presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, afirmou que “queremos ser a capital portuguesa do 1º de Dezembro, porque se em Guimarães nasceu Portugal, de Vila Viçosa renasceu Portugal”.
“A restauração teve início em Vila Viçosa, eram daqui, foi daqui que o Rei saiu e que nos tornou novamente independentes de Castela e nós queremos honrar a memória dos nossos e honrar aquilo que se passou em Vila Viçosa”, frisou o autarca.
Sobre as cerimónias e as recriações, Inácio Esperança, explicou que “cada ano teremos uma temática diferente, pois, o ano passado simulamos a Declaração da Independência e a Proclamação da Independência com a Coroa em Lisboa, mas fizemo-lo cá, este ano fizemos uma simulação da Batalha de Montes Claros, que é, no fundo, a Batalha de Vila Viçosa”.
Fique de seguida com as imagens destas cerimónias, numa reportagem de Hugo Calado:





























































































