O executivo da Câmara Municipal de Vila Viçosa reuniu, no passado dia 12 de agosto, com entidades que «têm responsabilidade no ordenamento do território, no funcionamento das pedreiras e nos caminhos».
Segundo Inácio Esperança, presidente do município, a’ODigital, esta reunião teve como objetivo «fazer um ponto de situação relativamente àquilo que existe, porque continuamos com estradas cortadas, principalmente caminhos municipais de acesso às zonas de pedreiras, que em alguns casos são os únicos que dão acesso e que permitem o socorro às pessoas que ali trabalham».
Referiu que, para além das pedreiras, onde os «caminhos estão cortados», há outras atividades em funcionamento e que «existem outros caminhos laterais e privados que dão acesso às zonas e quando é preciso socorrer alguém, é por esses caminhos que se tem de ir».
«É necessário repor as zonas de defesa e é necessário repor os caminhos em segurança», acrescentou o autarca.
Revelou que foi marcada uma outra reunião com «com todos os proprietários e exploradores de pedreiras do concelho» de forma a «analisar situações e ver as dificuldades que sentem no terreno para tomarmos medidas».
Inácio Esperança sublinhou que «sabemos exatamente quais são as estradas e quantas são», desta forma, «sabemos também onde é que estão os pontos críticos que é necessário suprimir».
«No total são cinco caminhos que estão nas zonas de exploração. Há a estrada à entrada de Bencatel, que está com suspensão do PDM. Continua ainda a estrada de Borba por resolver»
O presidente relembrou que «há uma resolução do Conselho de Ministros que obriga determinadas entidades que têm a obrigação de resolver os problemas de segurança que existem nos caminhos municipais por onde as pessoas têm de passar».
A reunião terá partido por aí, já que «a questão é que ainda há situações que continuam na mesma».