O Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa, foi este domingo o palco da apresentação da 30 edição da revista “Callipole”.
Uma publicação que pretende dar aos leitores que «amam Vila Viçosa, o concelho e o nosso Alentejo», segundo Inácio Esperança, presidente do município, na nota de abertura desta edição.
Já aos jornalistas, o autarca destacou que a importância da 30ª revista vai para além dos artigos presentes.
«O interessante não é o número 30, é o número 30 em 31 anos consecutivos. Só foi interrompida pela pandemia», referiu.
Sublinhou também que afigura importante «agradecer, quer aos fundadores, quer a todos aqueles que até hoje colaboraram», já que é elaborada de forma voluntária: «Muitas revistas têm 100 números, mas em 200 anos».
«É porque eles reconhecem a sua importância que continuam a escrever e a mantê-la viva», disse ainda.
Em relação à publicação em formato físico, em papel, ponto de divergência nos tempos atuais, Inácio Esperança vincou que «não é teimosia nem luxo», pois «é importante para democratizar a cultura».
«Queremos que ela seja acessível a todos, e o digital não é linguagem para muitos leitores da Callipole», afirmou, acrescentando que «há pessoas que têm mais facilidade em absorver e em digerir a informação em papel, porque isso foram habituados».
O edil destacou também que o papel é «mais fiável ter a revista em suporte de papel», mas que não menospreza «o digital, até porque é editada no digital».
Concluiu dizendo que «muitas das revistas» estão disponíveis na página digital da Câmara Municipal «para quem não quiser deslocar ou quem não tenha acesso em papel».
De seguida, fique com a foto-reportagem da apresentação da 30ª edição da Callipole.