A Câmara Municipal de Vila Viçosa e o Estado Maior General das Forças Armadas assinaram, esta quinta-feira, um protocolo de colaboração no âmbito da candidatura de Vila Viçosa a Património da Humanidade da Unesco.
A cerimónia decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a presença do presidente da Câmara Municipal, Inácio Esperança, do Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, o almirante Silva Ribeiro, entre outras entidades locais.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Inácio Esperança, explicou que “este protocolo contempla, entre outras coisas, a disponibilização e facilitação de consulta a documentos, a realização de eventos e disponibilização de obras ou disponibilização de bens e terrenos das Forças Armadas para ajudar na candidatura, bem como, organização em conjunto de colóquios, seminários, etc, portanto, é de facto muito importante para nós esta ajuda que as Forças Armadas, através do Estado-Maior, nos está a dar”.
Para Inácio Esperança, “Vila Viçosa é um manancial enorme de história, de cultura e de muitas coisas que até desconhecemos. Efetivamente, esta vertente militar não estava plasmada na estratégia da candidatura até agora e vai passar a estar, como outras, o culto a Nossa Senhora, enquanto imaterial. Vai passar a ser também uma peça central, não enquanto ato religioso, mas político na candidatura, como outros contributos que estamos a tratar, nomeadamente o envolvimento da fundação da Casa de Bragança, que vai passar a ser copromotor desta candidatura”.
Já o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, o almirante Silva Ribeiro, referiu que “o protocolo visa estabelecer uma plataforma para que as Forças Armadas possam contribuir para a elaboração da proposta de Vila Viçosa a Património Mundial, pois, Vila Viçosa está muito ligada à história das Forças Armadas, em momentos chave da vida nacional e, portanto, há aqui um momento decisivo e aspetos fulcrais da história militar portuguesa que podem enriquecer a candidatura de Vila Viçosa.”
“Aquilo que nós vamos fazer é colaborar com a equipa que está a elaborar esta candidatura, para integrar os momentos relevantes da história militar portuguesa que possam consubstanciar contributos positivos para a candidatura deste património material e imaterial, que está intimamente ligado a estes processos de perenização de valores fundamentais da humanidade”, referiu o Almirante Silva Ribeiro.
Segundo o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, “este contributo das Forças Armadas era uma peça que faltava, sem dúvida nenhuma, porque eu penso que antes deste protocolo e noutros esforços que já foram feitos desde 2001, estes aspetos da história militar portuguesa não estavam contemplados com esta forma deliberada e sistemática que este protocolo vai permitir fazer”.
Fique com as imagens desta cerimónia, numa reportagem de Hugo Calado:






































