A Universidade de Évora (UÉ) e o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) vão criar dois programas de doutoramento em associação, em regime presencial e à distância.
As Energias Renováveis e Mobilidade Sustentável, bem como a Economia Circular e Produção Sustentável, são os dois programas de doutoramento que vão ser lançados.
Hermínia Vilar, Reitora da Universidade de Évora, explicou que o projeto, que irá decorrer em regime de educação mista (presencial e a distância) nas duas instituições de ensino, nasceu de um “diálogo e trabalho conjunto” que tem sido desenvolvido com o IPP.
“Estes dois doutoramentos, neste momento, ainda não estão acreditados, mas queremos concretizar e, num futuro próximo, submeter à acreditação”, disse.
De acordo com a reitora da academia alentejana, o doutoramento em Energias Renováveis e Mobilidade Sustentável poderá ser acreditado “no próximo ciclo, ainda este ano”, ao passo que o doutoramento em Economia Circular e Produção Sustentável deverá apenas avançar em 2024.
“Depende da velocidade dos grupos que estão envolvidos nestes doutoramentos trabalharem e conseguirem chegar a bom porto”, acrescentou.
Para oficializar o projeto, a UÉ e o IPP assinaram hoje em Évora os protocolos para formalizar a criação dos dois programas de doutoramento em associação.
“Uma das grandes vantagens destes doutoramentos é pôr em diálogo e em colaboração a investigação levada a efeito por estas duas instituições. Por outro lado, é a vantagem de capacitar recursos humanos nestas áreas que hoje são cada vez mais importantes”, salientou.
A reitora da UÉ disse ainda acreditar que, assim que os doutoramentos sejam lançados, vão ter procura e “sucesso”, porque correspondem a desafios que atravessam hoje em dia a sociedade a nível global.
Já Luís Loures, presidente da Politécnico de Portalegre, referiu que estes protocolos “vêm atribuir valor acrescentado à região”, porque casa instituição vai “contribuir com o melhor que tem do ponto de vista da investigação de ponta”.
“Com esta parceria vamos capacitar ainda mais aquilo que é a capacidade instalada, para podermos efetivamente contribuir para uma região mais capaz e mais competitiva”, acrescentou Luís Loures.
Fique de seguida com as imagens do ato de assinatura dos protocolos, numa reportagem de Hugo Calado: