Sábado, Abril 20, 2024

“Tudo faremos para que o Alentejo seja cada vez mais coeso e mais forte”, disse Ceia d Silva em visita a Elvas (c/som)

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Nos últimos dias o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, António Ceia da Silva, tem feito um périplo por vários concelhos do Alentejo para acompanhar os projetos, a sua execução e os planos para o futuro.

Esta manhã, António Ceia da Silva esteve em Elvas, onde visitou as várias obras a decorrer no concelho, nomeadamente as obras da Escola Básica 2,3 Nº1 de Elvas e o Museu de Arqueologia e Etnografia.

Em declarações aos Jornalistas, Ceia da Silva começou por explicar estas suas visitas, referindo que “a CDDR e, nomeadamente, o que tem a ver com o Programa Operacional (PO) regional deve sair do seu edifício sede em Évora e ir ao território”, sendo que em Elvas observou “obras com grande valor e com grande mais valia para o território”.

Sobre a escola, o Presidente da CCDR considera-a “talvez das obras mais significativas em termos de investimento e também do ponto de vista quer da educação, quer do ponto de vista social”, sendo que sobre o museu caracteriza-o como de “uma dignidade a nível nacional, que não tenho dúvidas que será um museu premiado pela sua arquitetura, mas também pela forma como foi programado”.

Já sobre o funcionamento da CCDRA, Ceia da Silva garante que “tudo faremos para ajudar e colaborar com todas as autarquias, de forma a acelerar a execução deste quadro comunitário, ou seja,  vai haver até do ponto de vista do Conselho Directivo do PO uma aceleração do ponto de vista daquilo que é os pagamentos é e daquilo que é a taxa de comparticipação no sentido de podermos aumentar a taxa de execução”, pois “é fundamental que tenhamos uma boa taxa de execução dos fundos estruturais porque temos o 2030 a iniciar se em maio e temos o Plano de Recuperação de Resiliência que a qualquer momento pode vir a ser executado”.

O líder da CCDRA deixou bem claro que “a nossa grande tarefa é de facto lutarmos todos em conjunto para que esse Plano de Recuperação e Resiliência não seja apenas dedicado ao Litoral e às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto” e deu o exemplo da inclusão no programa da “Barragem do Pisão é uma grande vitória para esta região e para o esforço integrado que os autarcas fizeram”.

Ceia da Silva deixa ainda claro que é sua intenção que “conseguir que haja mais obras que venham a ser consideradas nesse Plano de recuperação e Resiliência como é o caso da ligação de Sines-Caia ao Poceirão e Caia, que é uma obra falada tantas vezes e que é decisivo que ela possa vir a ser concretizada e portanto tudo faremos para que ela possa ser incluída no plano”.

Outro dos focos do seu trabalho será também a integração das acessibilidades no Plano, pois “a acessibilidades é muito difícil de se conseguir em termos dos Planos Operacionais e no PRR é possível e, permite de facto o financiamento de acessibilidade quer que o Porto de Sines, o grande porto a nível internacional e só será se tiver acessibilidade e se tiver acessibilidades à Europa, e acessibilidades à Europa é exatamente aqui pelo Caia”, sendo que outro quer também colocar na agenda politica regional um projeto “pelo qual os autarcas lutam há muitos anos e todos nós, aqui ao nível do norte do Alentejo, que é a ligação da A6 à A23.”

António Ceia da Silva concluiu referindo que “tudo faremos para que o Alentejo seja cada vez mais coeso, mais forte e tenha mais força reivindicativa junto do poder central”.

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