O Ministério da Coesão Territorial e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social lançam esta semana a primeira fase da rede nacional de espaços de coworking “Teletrabalho no Interior. Vida Local, Trabalho Global”.
A assinatura dos Acordos de Cooperação para instalação de espaços de teletrabalho no Interior do país vai decorrer em quatro cerimónias nas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve durante esta semana.
Segundo explica o Governo, “o estabelecimento destes espaços de coworking, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar.”
Nesta primeira fase da rede, vão ser abertos até ao final de junho de 2021 53 espaços em outros tantos municípios, sendo que 3 são no Alentejo nomeadamente em Vendas Novas, Alvito e Alter do Chão.
Indica ainda o Governo que “os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação. Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto.”
O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), “a considerar a disponibilização de fundos europeus para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático.”
O teletrabalho e o coworking assumem particular importância para os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade. A rede agora constituída, alinhada com os objetivos do Programa de Valorização do Interior, pretende incentivar a fixação de pessoas no interior do país e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens.