Apesar de terem sido disponibilizadas 129 vagas para médicos, no Alentejo, apenas 20 entraram.
As vagas estavam distribuídas pelo hospital do Espírito Santo de Évora e centros hospitalares do Baixo Alentejo, Norte Alentejano e Litoral Alentejano.
Na edição de hoje do Jornal Público, destaca-se que estes números correspondem a 84,4% de lugares livres.
Refere-se ainda o facto de o Alentejo ser a região que atrai menos médicos, com grande distância da segunda menos atractiva, o Algarve, na qual ficam em aberto 44,1% das vagas.
Para Alexanre Valenti Lourenço, presidente da secção regional sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, em declarações à Sábado e analisando a obstetrícia, afirma ser normal que os novos médicos não escolham o Alentejo, região na qual existiam disponíveis 7 vagas, que ficaram por preencher.
Disse mesmo que o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém “é um sítio onde se fazem 300 partos por ano e essas crianças nascem em Évora, em Setúbal ou até no Algarve”.
Já sobre Beja e Portalegre explicou que “não há condições de trabalho nem financeiras para atrair os profissionais especializados”.
No total, do território nacional, foram colocados a concurso 1264 postos de trabalho para recém-especialistas e apenas 909 foram ocupados.