Conforme já noticiámos, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém (Setúbal), Álvaro Beijinha, exigiu recentemente a “suspensão imediata” das obras na passagem desnivelada da Estrada Nacional 121 (EN121) e a reabertura daquela via até serem “definidas alternativas” seguras.
As obras, que visam a supressão da passagem de nível na EN121, entre Santiago do Cacém e São Bartolomeu da Serra, e a construção de uma passagem superior, a cargo da empresa Infraestruturas de Portugal (IP), obrigaram ao corte daquela via desde a passada semana.
Esta terça-feira a Infraestruturas de Portugal (IP) reuniu, esta semana com “entidades locais incluindo o município de Santiago do Cacém, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) e a Rodoviária do Alentejo, com o objetivo de avaliar eventuais hipóteses que permitam minimizar os transtornos causados.”
Garante a IP que “com o corte da circulação na EN121 foi implementado um percurso alternativo, definido em coordenação com a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, que considerou, no âmbito das reuniões técnicas realizadas, ser este o desvio de tráfego mais adequado para veículos ligeiros. Para o efeito, a estrada, que é uma via municipal, foi objeto de uma intervenção de melhoria, assegurada conjuntamente pela IP e pela Autarquia, e garante a circulação de veículos ligeiros, sendo as alternativas para os veículos pesados garantidas através da rede de estradas nacionais.”
Na reunião desta terça-feira, segundo informação disponibilizada pela IP, “foi aprofundada a análise técnica da situação tendo a IP comunicado que está a ultimar o estudo para execução das medidas acordadas. Foram igualmente abordadas as questões relacionadas com o reforço do atual serviço público de transporte de passageiros, de modo a permitir minimizar os impactos desta intervenção, sendo certo que os trabalhos em curso na Linha de Sines, e o consequente desvio do trânsito, são essenciais para a melhoria do serviço prestado às populações e à economia da região.”