Foi inaugurado este sábado, na vila de Redondo, um memorial alusivo aos combatentes, do concelho de Redondo, na Grande Guerra.
Este acto, inserido na cerimónia comemorativa do centenário da assinatura do Armistício da Grande Guerra, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Redondo, António Recto e o restante executivo, do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente General Joaquim Chilo Rodrigues, o Presidente do Núcleo de Évora, Sargento-Ajudante Paulo Pagará, bem como os Deputados Norberto Patinho (PS) e António Costa da Silva (PSD), entre outras entidades civis e militares.
ODigital.pt esteve presente e falou com o Presidente da Câmara Municipal de Redondo, António Recto, que começou por referir que este acto “é de enorme relevância. De acordo com o memorial, nós tivemos 147 redondenses na Primeira Guerra Mundial, distribuídos em várias frentes, mas principalmente em França, embora também tenham estado alguns em África.” O autarca referiu ainda a que “cem anos depois da assinatura do Armistício, a Câmara do Redondo em parceria com a Liga dos Combatentes presta esta singela homenagem a todos aqueles que por lá passaram, uns regressaram, outros infelizmente faleceram em frentes de combate”, acrescentando que “é de extrema importância este acto aqui no Redondo, que com a assinatura do Armistício homenagear todos os redondenses que estiveram presentes na 1ª Grande Guerra Mundial.”
O Edil fala ainda que “embora a 100 anos de distância não deixa de ser emotivo. Estamos a falar de pessoas do concelho do Redondo, de redondenses, é sempre emocional qualquer acto que se faça, mesmo recordando aqueles que já não estão entre nós mas com bravura e dedicação, mas há imensas histórias, eu conheço algumas pois tive lá um tio-avô, há imensas histórias contadas por alguns dos que regressaram e são sempre histórias muito emocionantes.”
Falamos ainda com Sargento-Ajudante Paulo Pagará, do Núcleo de Évora da Liga dos Combatentes, que afirmou que “monumento no Redondo é simbólico no sentido em que, em boa hora, a autarquia numa parceria com a Liga de Évora Núcleo dos Combatentes quis levar a efeito um memorial dos filhos da terra, digamos assim. E torna-se de maior importância no sentido em que o memorial tem referidos os nomes de todos os filhos da terra, que após uma vasta pesquisa de arquivo, vai ficar perpetuado na vila e vai ficar perpetuado os nomes deles num justo reconhecimento ao esforço e dedicação que tiveram em determinada altura, que por via do poder político foram obrigados a ir para a guerra.”
Fique de seguida com algumas imagens desta cerimónia, numa reportagem de Hugo Calado:
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