O projeto MIL – Lisbon International Music Network vai promover este ano residências de criação artística, destinadas a artistas e profissionais da indústria da música residentes em Portugal, em Évora e Ponta Delgada (Açores), foi hoje revelado.
Segundo a organização, em 2024 a academia MIL acontece em Évora e em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, de 11 a 21 de novembro (‘online’) e de 25 a 30 de novembro (presencialmente).
A Academia MIL é um projeto de formação gratuita que combina uma residência de criação artística com a aprendizagem e desenvolvimento de um plano estratégico e de negócios.
“É uma atividade dirigida a artistas e profissionais da indústria da música em formação e/ou início de carreira residentes em Portugal, dando prioridade a participantes das regiões onde a academia tem lugar”, adiantaram os promotores em comunicado enviado à agência Lusa.
A formação ‘online’, de 11 a 21 de novembro, será realizada em parceria com a Arda Academy e inclui seis módulos lecionados em português: edição de discos (por Hugo Ferreira), distribuição & ‘publishing’ (Sérgio Silva), comunicação (Sara Cunha), ‘pitch’ e apresentação de ideias (Raquel Nunes), agenciamento e circulação (João Pereira) e gestão de projetos e plano de negócios (Márcio Laranjeira).
A formação presencial, que irá decorrer de 25 a 30 de novembro, realiza-se em Ponta Delgada com o apoio do festival Tremor e, em Évora, com a colaboração da Sociedade Harmonia Eborense.
No dia 30 de novembro serão apresentados os resultados das duas residências de criação artística.
A formação é gratuita e o MIL encarrega-se de transporte e alojamento para os participantes não residentes em Évora ou na ilha de São Miguel (Açores).
As candidaturas para participação na 2.ª edição das academias MIL são feitas através de um formulário disponibilizado no ‘site’ do festival (em millisboa.com), onde também se encontra o respetivo regulamento.
O MIL “dedica-se à descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular atual e a uma reflexão sobre políticas e práticas culturais”, segundo informação disponibilizada na sua página na internet.
O projeto assume os formatos de festival de música, convenção, academia, residência artística, circulação e capacitação internacional e revista, antecipando tendências e provocando o debate sobre questões que determinam o futuro dos setores da música e da cultura.
O MIL teve a sua primeira edição em 2017.