António Ceia da Silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), afirmou, em depoimento à revista TREZE da Universidade de Évora, que serão apresentados projetos tendo em conta a Estratégia Regional Alentejo 2030. Estes projetos assentam na “qualificação do território em equipamentos e infraestruturas do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, visando contribuir para fortalecer a base infraestrutural” do mesmo sistema e “ampliar a capacidade produtiva regional com novos bens, serviços, tecnologias e processos produtivos”.
No âmbito de reforçar a interligação entre o conhecimento, a sua transferência e apropriação a “Estratégia Regional Alentejo 2030 atribui relevância à consolidação do Sistema Regional de Inovação e ao ajustamento dinâmico da oferta de competências para um novo paradigma produtivo”. Esta oferta irá centrar-se nas “prioridades temáticas da futura Estratégia Regional de Especialização Inteligente 2030”.
No sentido das qualificações a mesma Estratégia “nos seus domínios de especialização e transversais, estimulam a procura de novas qualificações e processos dinâmicos de reconversão de competências, mitigando riscos de marginalização de ativos ditada pela disseminação da inovação”
O presidente afirma ainda que “as questões relacionadas com a saúde ganharam agora mais importância, e assim se espera que venha a ser no futuro, pela necessidade de maior atenção aos problemas de saúde pública”
António Ceia da Silva termina dizendo que o Plano de Ação Regional – Alentejo 2020 assumiu o apoio a projetos de transferência de conhecimento com vista conceder apoios financeiros a projetos de transferência do conhecimento científico e tecnológico que contribuam para a melhoria das condições envolventes às empresas”. Assim, neste contexto, foram aprovados 26 projetos com uma despesa elegível de mais de 6 milhões de euros com um apoio correspondente de 5,2 milhões de euros.