Sexta-feira, Abril 19, 2024

“Os agentes da região Alentejo têm que tomar uma posição” sobre o Aeroporto de Beja, disse Ceia da Silva

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O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, afirmou esta sexta-feira, que “os agentes da região Alentejo têm que tomar uma posição e definir o aeroporto de Beja como um aeroporto internacional importante”.

António Ceia da Silva, falava a’ODigital.pt, durante a quarta edição do Energy and Climate Summit dedicada à Mobilidade e ao Transporte Ferroviário, que decorreu em Évora âmbito do Projeto GUARDIÕES, promovido pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), em parceria com o Fórum da Energia e Clima (FEC) e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA).

Em declarações a’oDigital.pt o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, referiu que “a mobilidade e os transportes ferroviários têm uma importância crescente para o Alentejo, pois, há um crescimento que se vai realizando do ponto de vista económico no território, como é o caso de Sines, que é paradigmático, porque Sines vai receber um conjunto de recursos altamente qualificados nos próximos anos e esses recursos não vão viver em Sines, vão viver provavelmente nos arredores e por isso é preciso ter uma boa mobilidade, e no restante território alentejano terá de acontecer o mesmo”.

Para António Ceia da Silva “a mobilidade é decisiva para criar dinâmicas de desenvolvimento no território e por isso há que apostar nela, pois só assim também se poderá combater a demografia, uma das grandes preocupações do futuro e que está refletida no Alentejo 2030”.

Já a nível ferroviário, o presidente da CCDR Alentejo disse que “é necessário que haja o grande investimento que está previsto no Plano Ferroviário Nacional que será apresentado aqui em Fevereiro e obviamente que nós temos algumas reivindicações, como é o caso da linha do Leste, que não está incluída e que deveria estar, que é também uma ambição de décadas para o Alto Alentejo”, acrescentando que “a ligação Évora, Casa Branca, Beja, está garantida na OP3, nomeadamente a eletrificação, mas depois é necessário chegar mais longe, porque só com mais investimento ganhamos competitividade, ganhamos empresas, jovens, quadros qualificados e isso é decisivo para o território.”

Já sobre o aeroporto de Beja, Ceia da Silva disse que “há uma discussão que tem de estar concluída até ao final do ano em relação aos aeroportos, nomeadamente quais serão, como serão e, portanto, julgo que os agentes da região Alentejo têm que tomar uma posição e definir o aeroporto de Beja como um aeroporto internacional importante, caso se mantiver a Portela, Beja seria um bom aeroporto alternativo e complementar, tal como se a decisão for Alcochete ou Montijo e aí Beja continua a ser alternativo e complementar, logo, tem que ser definido, tem que ser fixado e que tem que ser lutado por todas as instituições do território.

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