
A partir da próxima sexta-feira, 20 de Setembro, realiza-se a VII edição da Residência cisterciense no mosteiro de S. Bento de Cástris que, pela sua natureza, formato e objectivos primaciais aposta na troca de saberes e experiências, na diversidade de abordagens, nas distintas apropriações dos espaços por formas de arte também distintas, na abertura à cidade/população e ao mundo académico.
Cinema, dança, concertos, experiências musicais, workshops para diferentes públicos, instalações artísticas, pintura, exposições, em diálogo com a investigação, vêm marcando o terceiro fim de semana de Setembro em Évora desde 2013.
Partindo uma vez mais da parceria entre o CIDEHUS-UÉ e a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, a que este ano se juntam o Laboratório HERCULES – Herança Cultural, Estudos e Salvaguarda e, uma vez mais, o CEHR – Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, com o ambicioso Tema “Conventualidades: representações e vestígios do quotidiano”, a VII Residência pretende congregar olhares que vão da análise laboratorial à prática arqueológica, da pesquisa histórica à investigação em musicologia, das potencialidades digitais para a salvaguarda e valorização do património às paleodietas, passando ainda pela realização de workshops.
Este diálogo aposta ainda num caminhar pela cidade e pelas ofertas patrimoniais de que podemos usufruir, com especial ênfase no Museu de Évora (património proveniente do mosteiro de Cástris) e no Colégio do Espírito Santo (património azulejar), sentindo o Alentejo também na gastronomia regional, com os Caminheiros de Évora, e encerrando ao som das flautas, provando a importância dos quotidianos, dos sons e dos sabores, dos vestígios de natureza vária, para a construção da história dos lugares.
Painéis
- Possibilidades de trabalho com o património azulejar: da excelência do uso à riqueza iconográfica
- Restaurar, recuperar, divulgar: a ciência ao serviço do azulejo
- Dietas conventuais à lupa: do registo documental à análise material