Em Moura, a Feira de Setembro: Artesanato, Turismo e Natureza foi ao final da tarde desta quinta-feira inaugurada.
Uma festividade «muito virada para as nossas tradições, mas também para aquilo que é um investimento contínuo do município», segundo o presidente do município, Álvaro Azedo, em declarações a’ODigital.
«Nos últimos anos, temos procurado dinamizar melhor as feiras do nosso concelho, ir ao encontro também das expetativas dos nossos feirantes, mas acima de tudo, alavancar outras questões que são muito importantes, como por exemplo o turismo e para a natureza», destacou o autarca.
A feira, que pretende ser «aquele imenso abraço que para quem nos visita e para os nossos», reveste-se de «capital importância», por ser o local «onde nos juntamos, onde conversamos, onde fazemos as nossas compras também».
«Esta feira é sempre a que mais significa para os mourenses, de modo que é sempre um momento muito especial», afirmou.
No que toca a novidades, o autarca sublinhou que «reforçámos novamente uma tradição que é nossa, que é a venda de gado», contando com «ovinos, caprinos e equinos».
Para além disso, irá haver uma conferência sobre turismo e ainda «um momento no domingo em que vamos homenagear os nossos jovens».
«A feira é também uma forma de se agradecer aquilo que as pessoas deste concelho nos oferecem todos os dias, enquanto exemplo e enquanto pessoas que sentem o concelho de uma forma muito especial», acrescentou.
Em relação ao artesanato, o evento conta com 60 expositores, «alguns naturais daqui e muitos que já fazem parte da nossa tradição há muitos anos».
Há ainda o «movimento associativo», sendo uma forma de o município cooperar «com aqueles que nos dão tanto e que aproveitam as feiras para juntarem algum dinheiro para dinamizar a sua atividade».
«Estamos a falar de quatro restaurantes que são dinamizados pelas comissões de festas e 16 tasquinhas que são desenvolvidas pelo movimento associativo», esclareceu Álvaro Azedo.
Um número que «assenta nas forças vivas» do concelho, mas que «depois junta aqui aqueles que se habituaram a fazer de Moura um momento importante também da sua atividade profissional».
O presidente confessou ainda que espera que «sejam dias de convívio e de profunda amizade entre todos».
Contudo, há também espaço para os “grandes negócios”, já que «é uma altura muito importante também para as empresas», com as «máquinas agrícolas e os automóveis, por exemplo».
A feira torna-se também importante porque «temos muitos negócios com Espanha e as empresas vêm mostrar aquilo que têm de melhor».
Bastante presente nos expositores desta festividade está o ‘ex libris’ de Moura, o azeite, que, juntamente com Cooperativa Agrícola Moura Barrancos, se perfilam como «um símbolo para os mourenses».
«Temos o privilégio de ter a maior cooperativa do seu setor. É onde os nossos olivicultores depositam toda a sua energia e canalizam toda a sua atividade», destacou o autarca.
«Quanto mais sólida e forte for a Cooperativa, mais forte é o concelho. Estaremos sempre associados ao melhor azeite do país», adicionou ainda.
Álvaro Azevedo comentou ainda a animação musical presente no cartaz, vincando que «vamos sempre diversificando muito a oferta».
«Temos o Ivandro. Temos o regresso de um miúdo nosso e que é importante para nós, o Miguel Moura, a abrir o espetáculo antes dos Quatro e Meia», detalhou, dizendo ainda que «temos também a festa M80 que é uma festa já residente».
De seguida, fique com a foto-reportagem da abertura da feira.