Sábado, Abril 20, 2024

Joaquim Torrinha foi homenageado em Vila Viçosa. Filho garante que vai reunir a sua obra para uma coletânea (c/som e fotos)

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 Este sábado, 12 de Janeiro, o Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila Viçosa recebeu uma cerimónia de homenagem a Joaquim Torrinha, um homem que ao longo da sua vida esteve  sempre ligado à cultura calipolense.

Nesta cerimónia, o Salão Nobre encheu de familiares, amigos e de calipolenses para homenagear quem se empenhou na defesa dos valores sociais e culturais da terra onde nasceu e viveu. Após a cerimónia foi descerrada uma placa junto à casa onde durante muitos anos viveu Joaquim Torrinha.

ODigital.pt esteve presente nesta homenagem e falou com o filho de Joaquim Torrinha, Rui Torrinha, que começou por falar do seu pai, afirmando que “ele foi sempre um amante de Vila Viçosa, e mesmo tudo o que podia ele puxava para Vila Viçosa e contribuiu imenso no desenvolvimento sobretudo da parte cultural”, acrescentando que “foi o fundador do cine-teatro, interessou-se pela Misericórdia, interessou-se até pela Caixa Agrícola, onde foi presidente da Assembleia Geral, ele fez tudo o que podia por Vila Viçosa“. Rui Torrinha disse ainda que o seu Pai só não fez mais por Vila Viçosa “porque de facto as condições de Vila Viçosa também não ajudaram muito e com a crise do mármore pior, mas quando ele viu que as coisas materiais estavam a decair, ele dedicou-se mais à parte cultural, nomeadamente de escrita e essas coisas.”

Questionado sobre a importância da obra do seu Pai para a potenciação da cultura calipolense, Rui Torrinha declarou que “ele dedicou-se de alma e coração até a fazer inventários do património aqui da vila e que estão publicados e artigos originais dele”, adiantando que “vou tentar colectar todas essas coisas e reunir numa obra, mas que é uma coisa extremamente difícil porque ele tem muito papel escrito à mão, não numerado e é dificílimo encaixar as páginas umas nas outras”.

Questionamos Rui Torrinha sobre a possibilidade de fazer um pequeno museu sobre a vida e a obra de seu Pai, tendo este questionado “onde o faço, onde vou buscar o dinheiro? Eu já pensei fazer uma fundação mas também para a fundação é preciso dinheiro.” Ainda sobre o museu, o Filho de Joaquim Torrinha acrescentou que “em tempos estive de conversa com alguns amigos meus aqui de Vila Viçosa, com alguns políticos, para se tentar arranjar um sitio onde se fizesse a concentração de todos os espólios, de todas as pessoas que fizeram alguma coisa por Vila Viçosa.”

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