A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) está a realizar, esta sexta-feira, 13 de dezembro, a conferência «À Luz de Abril – 50 Anos de Transformação», no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), em Évora.
Este evento integra as comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos, promovendo uma reflexão sobre as transformações na sociedade portuguesa nas últimas cinco décadas.
A iniciativa conta com a presença de personalidades de renome em diversas áreas para abordar temas como a democracia, a cultura, a educação e o papel das mulheres. O objetivo é proporcionar uma análise profunda sobre o impacto da Revolução de Abril de 1974 nas diferentes dimensões da sociedade.
David Galego, presidente da CIMAC, destacou o significado do evento na abertura da sessão. «Cinquenta anos depois, é essencial entender o poder transformador da Revolução de Abril, não só na educação e no desenvolvimento, mas também em tantas outras áreas que hoje teremos oportunidade de discutir», afirmou.
O presidente da CIMAC sublinhou a importância de ouvir histórias que ajudam a compreender o percurso vivido até ao presente, referindo que «há um legado que temos de saber cuidar, mas também compreender a sua complexidade».
O dirigente da CIMAC salientou também o papel das novas gerações na preservação da memória e na construção do futuro. «Devemos transmitir às gerações mais jovens a importância destes momentos. É essencial educar, partilhar e construir conhecimento para enfrentar os desafios que se apresentam», declarou.
A conferência «À Luz de Abril – 50 Anos de Transformação» integra-se num conjunto mais amplo de iniciativas que celebram o cinquentenário do 25 de Abril, reforçando o compromisso com a memória histórica e a construção de uma sociedade mais inclusiva e democrática. Entre os temas em debate, destacam-se o impacto da revolução nos direitos civis e sociais, a evolução das oportunidades de educação e a mudança no papel das mulheres na sociedade portuguesa.
Espera-se que a conferência resulte num contributo significativo para a reflexão coletiva sobre o caminho percorrido desde 1974, sublinhando os desafios que ainda persistem e a necessidade de garantir que as conquistas de Abril sejam valorizadas pelas futuras gerações.