Sábado, Outubro 5, 2024

Évora: Salão Central reabre com a garantia de ter «uma programação eclética» (c/fotos)

Évora celebrou a reabertura do Salão Central Eborense, uma infraestrutura com mais de 100 anos de história, que volta a abrir portas após um longo período de encerramento e requalificação. A inauguração foi marcada por «um dia considerado histórico para a cidade e para os eborenses».

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, «estamos a falar de uma casa que está na memória de Évora e de várias gerações de eborenses. Foi o primeiro animatógrafo de Évora e a sala que trouxe pela primeira vez o cinema sonoro à cidade».

Pinto de Sá destacou ainda que este espaço «marcou períodos na história de Évora, incluindo sessões da oposição democrática antes do 25 de Abril, e estava em ruínas». Agora, com a reabertura, o Salão Central Eborense é «devolvido ao povo de Évora» e estará disponível para a Capital Europeia da Cultura.

O renovado Salão Central Eborense tem um auditório versátil e multiusos, com capacidade para 180 pessoas com a bancada retrátil e até 500 pessoas com a bancada recolhida. Inclui ainda uma sala estúdio e uma galeria de exposições, oferecendo um espaço para eventos culturais, conferências, exposições e outras iniciativas. «Queremos que, estando no coração do centro histórico, o Salão possa ter uma dinâmica vocacionada para os agentes e instituições locais», afirmou o presidente da Câmara.

A gestão do espaço será municipal, assegurada por uma equipa técnica da Câmara Municipal, sem companhias residentes, para «garantir uma programação eclética e acessível a várias artes e atividades». O presidente sublinhou a importância deste projeto no contexto da revitalização do centro histórico, que foi um compromisso assumido desde 2013: «Apresentámos um plano estratégico para a revitalização do Centro Histórico em 2016, onde a recuperação do Salão Central era uma peça chave», afirmou.

Carlos Pinto de Sá nega a ideia de que esta seja a maior obra da sua gestão, destacando outros «investimentos significativos», como a reabilitação do Palácio Dom Manuel, do Teatro Garcia de Resende, e de outros edifícios municipais, bem como iniciativas na área da educação, com a recuperação da Escola André de Resende. Afirmou que «o objetivo é demonstrar o empenho do município na preservação do património do Centro Histórico de Évora, classificado como Património da Humanidade.»

Fique de seguida com as imagens da inauguração, numa reportagem de Hugo Calado:

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