A cidade de Évora recebeu esta sexta-feira a “Noite Europeia dos Investigadores”, com propósito de levar o que se produz na universidade para a Praça 1º de Maio.
Contando com tema “Ciência para os desafios globais” a edição deste ano conta também com 80 atividades presenciais e 12 atividades online.
Para Hermínia Vilar, Reitora da Universidade de Évora, em declarações aos jornalistas, trata-se de um evento «importante para que as pessoas perceberem que a ciência é um elemento crucial da nossa vida».
«No fundo, é algo que interfere com tudo aquilo que é a nossa vida e o nosso desempenho», acrescentou, dizendo ainda que «é uma forma também de perceber, não só o que a universidade faz, mas o que a ciência faz por nós».
A reitora referiu também que é um evento que «se vai repetindo todos os anos, mas que vale a pena sempre realçar, porque é talvez um dos momentos em que em que a investigação sai do espaço das universidades».
Sublinhou ainda o objetivo desta “Noite”, mas que «não esgota de forma nenhuma aquilo que é a investigação na universidade».
«É uma forma de partilhar, de divulgar e de permitir que as pessoas percebam o que é que se faz, tentando mostrar a um público diversificado algumas das atividades que podem ser feitas no âmbito da investigação e da ciência», complementou a reitora.
Em relação à adesão, Hermínia Vilar confessou que tem boas expectativas: «Acho que a população em geral adere».
«Também é um sexta-feira e normalmente tem uma adesão bastante boa», brincou ainda a reitora.
Já para Alexandre Varela, vice-presidente da Câmara Municipal eborense, reconheceu que «há aqui um potencial muito grande na aproximação da universidade e do conhecimento científico à comunidade», sendo razão para que a autarquia seja parceira do evento «desde a primeira hora».
«Para nós é muito importante haver uma desmistificação de alguns dos processos e também dar a conhecer aquilo que é feito com grande valor pela Universidade de Évora, pelos seus vários laboratórios e centros de investigação e que está ao alcance dos nossos jovens», vincou o autarca.
Desta forma, destacou que «os jovens podem vir, com confiança, aprender e conhecer a universidade e ter perspetivas de futuro», já que «aquilo que se faz aqui está ao nível do que se faz de melhor no país e até no mundo em algumas situações».
O vice-presidente atirou ainda que o «dialogo com a comunidade» se afigura um fator distintivo do evento e que «não se trata de tornar isto um evento de massas, nem com outro tipo de impactos».
De seguida, fique com a reportagem fotográfica de Hugo Calado.