Esta quinta-feira teve lugar uma visita às obras de construção do novo estádio do Juventude Sport Clube, em Évora, nas comemorações dos 106 anos do emblema.
No final, aos jornalistas, António Sousa, presidente do clube, revelou que as obras estão «a decorrer bem» e que a inauguração está prevista para dia 28 de fevereiro, ou começo de março de 2025.
«Estamos no bom caminho no sentido de concluir os trabalhos dentro do prazo. Não sei se será no dia 28 de fevereiro, como é afirmado, mas não há de atrasar muito» afirmou.
Referiu que a data poderá ter um jogo inaugural, mas que ainda é «muito cedo para se determinar isso», pois «o grande problema é a relva, que é um ser vivo».
«Se não estiver em condições para um jogo, não pode haver jogo», disse, adicionando que «há de ser uma festa não só do Juventude, mas de toda a população de Évora e do Alentejo».
Uma empreitada que está «à vista dos eborenses» e que, no futuro, terá «todas as condições», sendo que, detalhou, vai ter quatro balneários, relvado natural e luz com 800 lux «igual a um estádio, por exemplo da primeira liga francesa».
Iluminação que vai permitir «transmissões em direto noturnas sem reforço de luz, o que permite ter aqui algumas seleções».
«Já falei com o presidente da Associação de Futebol de Évora sobre esse problema, que vai ser resolvido com o nosso estádio. Mesmo que não seja a seleção principal, mas seleções jovens e femininas e outros eventos», acrescentou.
O presidente do clube frisou também que este equipamento contribuiu para que a «a atribuição a Évora da Capital Europeia da Cultura fosse um êxito», assim como para dar uma «uma alternativa de qualidade ao desporto eborense e alentejano».
Um «serviço à cidade e à região» que se pode estender para lá de 2030, quando Portugal vai organizar o Mundial de Seleções juntamente com Espanha e Marrocos, já que este estádio «e terá todas as condições para sediarmos uma das 48 seleções em Évora»: «Ficará para a história».
António Sousa vincou também que «acho que termina aqui um Juventude e começa outro», pois a nova infraestrutura «estádio exige, no fundo, uma perspetiva moderna de encarar o desporto e o futebol, sem tentar não cair nos erros que têm causado, às vezes, dissabores a muitos emblemas».
Seria uma coisa que «toda a gente percebia que faltava» e que vem «ajudar, de certeza, a colocar o Alentejo e Évora no mapa e nestes roteiros».
«Quando estamos numa posição desfavorável a nível nacional, acho que devemos todos colaborar e remar para o mesmo sentido», atirou, relembrando a parceira entre o Município de Évora, a entidade patrocinadora e o IPDJ.
De seguida, fique com a foto-reportagem de Hugo Calado.
