As obras junto ao futuro estádio do Juventude Sport Clube, em Évora, para um Complexo Desportivo vão representar investimento superior a 2,5 milhões de euros.
Em declarações aos jornalistas na visita à empreitada, Carlos Pinto de Sá, presidente do município, sublinhou que o montante inicial previsto seria «na ordem de 1,2 milhões de euros», mas que o preço «disparou».
Esclareceu que a contribuição da Federação Portuguesa de Futebol [FPF] é «apenas 600 mil euros» e que «a diferença é muito grande».
Desta forma, o autarca destacou que vai proceder a uma negociação com a Associação de Futebol de Évora e com a FPF e ainda para «outros financiamentos para que possamos garantir todo o resto do complexo».
Um complexo que vai «complementar o estádio» e que tem também uma ampliação a ser negociada, já que, numa primeira fase, «terá três mil lugares», mas que «pode ser ampliado e fica já preparado até cinco mil».
Contudo, referiu que «admitimos que uma parte pode ser feita por fases», neste que é um investimento que «estava previsto no Plano de Urbanização para uma área desportiva».
Será, efetivamente, um estádio do Juventude, mas em terrenos municipais, o que vai obrigar o clube a «ter de disponibilizar umas horas para que a população e o município o possam utilizar, em prol da comunidade».
Carlos Pinto de Sá frisou também que «Évora não tinha investimentos na área desportiva há muitos», tirando o Complexo Desportivo que está em funcionamento, em parceira com o IPDJ, e que a ideia agora é «garantir que o Alentejo consegue reter aqui jogos em vez de os enviar para outros pontos do país, como já aconteceu».