Com dezenas de expositores e oito restaurantes, a “Cozinha dos Ganhões” abriu pela 30ª vez, em Estremoz.
Um certame que se realiza no Parque de Feiras e Exposições e que conta com doçaria, produtos regionais, enchidos, queijos e artesanato nos stands. Assim como instituições estremocenses, culturais e desportivas.
De acordo com José Sádio, presidente do município, em declarações aos jornalistas, esta é uma feira que «tem tudo aquilo que tem a ver com o nosso povo e com a nossa alma alentejana».
O autarca destacou que há uma «obrigação de manter tradições» e que há que «defender o legado» da região: «Não podemos descurar a cultura do nosso povo».
«É fundamental olharmos para as cidades e promover o futuro e torna-as autossustentáveis, mas a alma e o hábito da mesa do Alentejo não se podem perder», acrescentou.
Desta forma, mostrou-se satisfeito com este “peso” que carrega: «É um gosto enorme respeitar o nosso Alentejo».
Demonstrou-se também expectável em «manter a excelência de um festival de gastronomia de referência para o Alentejo e para o país»
«Procuramos manter o essencial do espírito dos ganhões, aquela figura que trabalhava de sol a sol, que chegava muitas vezes a casa e o pagamento que tinha era a alimentação», frisou o autarca.
Porém, há também a procura de que «quem aqui venha tenha uma vivência fantástica na gastronomia típica do Alentejo e também de Estremoz». «Recriar um ambiente festivo em que as pessoas estavam à mesa, em que se divertiam e em que partilhavam o pão e o vinho», adicionou.
«Muitas pessoas vêm Estremoz em virtude dos Ganhões, mas vêm a Estremoz para os Ganhões, ao mercado, aos museus, aos eventos», vincou o presidente.
Assim, afigura-se «importante promover e apostar no concelho em termos culturais» e que essa aposta «em termos de números, está mais que ganha».
De seguida, fique com a foto-reportagem da abertura do evento, que conta também com o “Estremoz Caça e Pesca”, algo que «valoriza» também a “Cozinha dos Ganhões” e que o «complementa, porque o público é o mesmo».