Foi aprovada, esta segunda-feira, pelo Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo a Estratégia Regional Alentejo 2030, na sua versão preliminar.
Um documento que foi aprovado por maioria, tendo obtido 7 abstenções.
Em declarações à Imprensa, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, Roberto Grilo, começou por referir que este é “um documento que resulta de uma ampla participação dos setores das CIM’s, dos municípios de todo território e das entidades mais representativas de cada um dos setores”, acrescentando que “é um documento que ainda tem alguns aspectos para melhorar, como ficou bem patente, já que há alguns aspectos ainda para melhorar, toda a forma, o princípio de convergência no planeamento estratégico a médio prazo aponta aquele que é o caminho o posicionamento que se pretende para uma região no caso do Alentejo, fazendo dele notar que há especificidades dentro da própria região que é preciso manter e que acabam por ser um garante da sua identidade”, deixando claro que “não é um documento que possa ser ziguezagueado e portanto eu acho que a aprovação desta estratégia é absolutamente fundamental para a região”.
Já sobre os principais pilares do documento aprovado, Roberto Grilo, referiu que “a estratégia obviamente que acolhe todas as intenções e possibilidades”, mas com a noção que “estamos confrontados com um problema demográfico”.
O Presidente da CCDRA afirma no futuro há que “criar um instrumento estratégico para ser consubstanciado, não só num programa operacional regional futuro, que resulta destes planos de ação que foram referidos, mas que também tenham a ambição de ter outras fontes de financiamento noutros programas operacionais ou temáticos, ou até europeus e também naquele que é o plano de resiliência e recuperação que foi referido.”
Roberto Grilo, concluiu que tem de haver “uma conjugação de instrumentos em que se não tivermos uma estratégia, não sabemos qual é o caminho que queremos para a região Alentejo”, acrescentando que o plano aprovado é “obviamente um documento que terá respostas para os desafios que se colocam desde o nível central, ao nível regional e até ao nível local.”