Quarta-feira, Setembro 11, 2024

Campo Maior: Secundária com investimento superior a um milhão em Centro Tecnológico

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A Escola Secundária de Campo Maior viu aprovada a sua candidatura a apoio do PRR para a construção de um Centro Tecnológico Especializado, na área da informática.

Este projeto tem um montante de investimento de cerca de 1,3 milhões de euros, sendo que terá um financiamento de 1,067 milhões de euros.

Um projeto que promete ser «um farol» para o ensino no concelho, segundo Jaime Carmona, diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, em declarações a’ODigital, e que se prevê concluído em dezembro de 2025.

«A seguir àquilo que foi a requalificação da escola secundária há uns bons anos, é seguramente o maior investimento desta escola», destacou o diretor.

Desta forma, a escola secundária vai poder contar com sete estúdios «completamente transformados, remodelados e adequados àquilo que é que são as nossas necessidades dos cursos de informática».

Será assim, um estúdio mais virado para a componente «sociocultural dos cursos», outro para a componente «cientifica».

Vai haver um estúdio «que lhe chamam de inovação e desenvolvimento curricular, que tem a ver com a questão do trabalho interdisciplinar e colaborativo das equipas multidisciplinares».

Outro ainda de «comunicação, colaboração e pensamento crítico e criativo, que é um pouco adequado ao trabalho do projeto dos alunos, em grupo ou individual».

E ainda mais três «estúdios ‘tech’ que são realmente adequados à componente tecnológica dos cursos de informática».

Jaime Carmona sublinhou que é um investimento para «proporcionar aos nossos alunos a melhor experiência educacional possível».

«Nós para 2024/2025, em termos de oferta de cursos profissionais, temos sete cursos profissionais e três desses são da área da informática», acrescentou.

O diretor referiu ainda que «só assim é que faria sentido» e que «não íamos ter outra especialidade, porque depois teríamos imensa dificuldade em recrutar, quer técnicos ou docentes, quer também alunos».

Dentro desta candidatura está também a «remodelação do auditório, que vai ser virado para o ensino profissional», com a instalação de uma bancada telescópica, um sistema de som, de vídeo, de difusão e de painéis interativos.

Ainda assim, Jaime Carmona atirou que estes projetos são «um bocadinho fora da rota das escolas», mesmo que «muito interessantes»:

«As escolas não estão talhadas para este tipo de projeto». «Nós é que teremos de o desenvolver e levar até ao fim e isto implica aqui alguns procedimentos que realmente nos ultrapassam», concluiu.

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