Quinta-feira, Abril 18, 2024

Câmara de Vendas Novas reclama do MAI “reforço urgente” do efetivo da GNR

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A Câmara de Vendas Novas (Évora), gerida pelo PS, reivindicou hoje o “reforço urgente” do efetivo da GNR no posto territorial local, devido à “agitação social” causada pela “recente e crescente vandalização” de património.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o município explicou que, na mais recente reunião camarária, realizada na terça-feira, foi dado conhecimento a todos os vereadores de um ofício nesse sentido enviado ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

A comunicação da câmara municipal endereçada a Eduardo Cabrita solicita, “com caráter de urgência, o encontro de soluções para a falta de efetivos” no Posto Territorial da GNR de Vendas Novas.

Em causa está a crescente e recente vandalização infringida a instalações e equipamentos públicos” e a “viaturas privadas, o que tem causado agitação social”, justificou a autarquia, presidida pelo socialista Luís Dias.

Atualmente, segundo o município, está colocado em Vendas Novas um total de 25 efetivos desta força de segurança, para uma população de cerca de 12 mil habitantes.

Este número de militares da Guarda “não permite dar uma resposta adequada a estes atos destrutivos”, afiançou o município, que disse ter feito um diagnóstico do efetivo policial, em articulação com o posto local.

Com o ofício enviado ao ministro Eduardo Cabrita, a autarquia assumiu hoje que procura “soluções junto da tutela”, para “evitar a degradação dos níveis de segurança”.

O município tem assumido uma postura de atenção e proatividade relativamente às questões de segurança e tranquilidade da população, tendo sido estabelecida desde sempre uma estreita relação institucional com os agentes de autoridade”, pode ler-se no comunicado.

Contudo, agora, “até ver colmatada a falta de elementos no quadro da GNR local, não se cansará de reivindicar aquilo que garantirá a estabilidade e segurança da comunidade” do concelho, frisou.

O atual executivo de Vendas Novas, saído das eleições autárquicas de setembro, mantém a presidência do PS, que perdeu a maioria absoluta, face ao anterior mandato.

O PS tem dois eleitos, o mesmo número da coligação PSD/CDS-PP, enquanto a CDU (PCP/PEV) tem um vereador.

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