O município de Moura está presente na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2025, agora denominada por Better Travel Tourism Travel Market.
O presidente da autarquia, Álvaro Azedo, em declarações a’ODigital.pt, destacou que, desde que assumiu as rédeas da Câmara, que tem havido «uma evolução muito grande».
«Tem sido um investimento importante, para já na capacitação dos técnicos da Câmara, para dotarmos o turismo de Moura com todas as condições», acrescentou.
Capacitação esta que tem por objetivo «criar produtos e melhorar aquilo que temos», até mesmo «na presença do município em feiras e em certames desta natureza».
Em relação à BTL, o autarca sublinhou que procurou «trazer um bocadinho de animação» ao expositor, levando empresários e restaurantes «para que possam dar a conhecer aquilo que temos de melhor»: «O município também é deles».
Questionado se o Parque Fluvial também pode ser um “motor de desenvolvimento” para o setor no concelho, Álvaro Azedo respondeu que «é um projeto em crescendo».
«Teve agora o seu início com a construção de uma primeira fase de instalações associadas ao Náutico e também um espaço de cafetaria», disse, adicionando que «a segunda fase, tem a ver com o Centro de Alto Rendimento».
Trata-se assim de uma tentativa de «estruturar e projetar o futuro», financiando este tipo de investimentos, «garantindo que são projetos para vingar».
«Que estes projetos sirvam para consolidar aquilo que já fizemos e, acima de tudo, para dar corpo àquilo que representa a força maior do nosso concelho, as nossas pessoas», complementou.
Contudo, o edil mourense sublinhou que «há dificuldades» no setor turístico, mesmo que o município tenha tentado «mobilizar os empresários, através dos eventos»: «Tenho de reconhecer».
«As pessoas receberam muito bem essa mensagem e têm nos apoiado muito. Não me posso queixar, porque as pessoas têm-se mobilizado. Conseguimos aqui ligar as empresas e a Câmara e isso tem corrido muito bem», acrescentou.
Já em relação à hotelaria, o presidente destacou que «estamos numa fase muito boa», mas que «pouco mais de 400 camas, é pouco».
Porém, há investimentos a caminho, «que vão acrescentar valor e mais camas». Algo que fará «crescer» o destino Moura.
Isto porque «cada vez temos atratividade no concelho, perdemos muitos visitantes para concelhos vizinhos», concluiu.