Sábado, Janeiro 18, 2025

Borba: Presépio Animado com «amor e carinho» em jeito de homenagem a José Grego (c/fotos)

O Celeiro da Cultura tem patente até ao dia 6 de janeiro, um Presépio Animado com centenas de figuras natalícias.

Uma arte que foi desenvolvida por José Grego, mas que faleceu há algumas semanas. Ainda assim, a sua obra não ficou esquecia pela esposa Rosa Aparício.

António Anselmo, presidente da Câmara Municipal, considerou-a como «ma grande história de amor» que foi «continuada».

«Respeitou e respeita cada vez mais a memória da pessoa do esposo que faleceu», acrescentou.

Comovido, por conhecer a família do “Mestre Zé” há «muitos anos», o presidente lembrou «aqueles presépios que eles faziam com bonecos pequeninos de barro» e que «a partir daí, evoluiu sempre».

«Gostava que todas as crianças viessem ver isso que aqui está, porque a criança, olhando ao nível baixo, percebe o presépio», frisou, dizendo ainda que «veem qualquer pormenor que passa por nós fora de mão».

Para os mais pequenos, pode ser «um pormenor que vale a pena», porém, ainda assim, «isto que aqui está vale a pena ser visto por toda a gente».

«Gostem ou não do Natal, gostem ou não dos presépios, está aqui muito trabalho e muito empenho. Acima de tudo, há muito orgulho e respeito pela memória. Isso é que conta», atirou ainda.

Já Joaquim Santos, um dos responsáveis por levantar o presépio, teve este ano a primeira experiência com tal obra.

«Há cerca de um mês, o nosso amigo Zé pediu-me para ajudá-lo a fazer», algo que efetivamente realizado, «como não podia deixar de ser, pelo menos em homenagem a ele».

Foi então elaborado um grupo de «amigos, incluindo Rosa Aparício e «com amor, carinho e dedicação» a obra “nasceu”: «Acho que, onde ele estiver, está orgulhoso do trabalho que está aqui feito».

Joaquim Santos confessou que, no início, esteve até de madrugada «a pensar onde é que havia de meter tanto boneco».

Contudo, ao fim de uns dias começou «a colocar as peças maiores e, a partir daí, começou a ser mais fácil», neste que considera ser «dos presépios mais bonitos do Alentejo».

Foram cerca de 10 dias de trabalho, «das 7:30 da manhã até às 19:30 da noite». «O Zé já o fazia com muito amor, de certeza absoluta, e nós fizemo-lo também», vincou.

De seguida, fique com algumas imagens da abertura da exposição.

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