Quinta-feira, Setembro 12, 2024

Beja: Mercado Municipal «praticamente cheio», mas sem previsão de reabertura

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O Mercado Municipal de Beja, encerrado desde 2020, vai ser reaberto, estando já praticamente «ocupado», mas sem «sem nenhuma data prevista».

Em declarações a’ODigital, Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal, revelou que já foram assinados 17 contratos de exploração e tem a expectativa de que «o mercado «possa abrir praticamente cheio em termos daquela que é a sua ocupação de lojas».

Algo que parece estar quase garantido, segundo o autarca, já que «em termos de espaços vazios, neste momento existem cinco», sendo eles três quiosques e duas lojas.

Os quiosques «não necessitam de concurso porque já foram e ficaram vazios», ficando disponíveis para adjudicação direta.

As duas lojas «que não foram a concurso numa primeira fase porque iriam ser ocupadas por ex-operadores que, ou mudaram de ramo ou não voltam para o mercado, terão de ir agora a concurso».

Mesmo com o mercado esgotado, em termos de espaços, o presidente não confirma datas, mas prevê que «abra durante o mês de setembro». Contudo, as portas só voltarão a abrir «quando os operadores nos disserem que está em condições as suas lojas».

«Assim que nos for dada essa luz verde pelos operadores que assinaram os contratos, ao fim de poucos dias ou poucas semanas, reabriremos o Mercado Municipal de Beja», atirou o presidente.

Paulo Arsénio revelou ainda que já estão confirmados «vários tipos de comércio», detalhando que há o «regresso dos talhos, lojas de venda de café, pastelarias, charcutaria, lojas de bordados e de brindes, temos um serviço de psicologia, um serviço de atendimento e de contabilidade, uma companhia de seguros, uma loja de artigos para casa e para o lar, uma hamburgueria».

A reabertura do mercado «é importante para Beja» por «ter o seu mercado no seu ponto de sempre, onde ele se situa desde a década de 60, mas totalmente renovado, com todas as condições de um mercado moderno».

«Tem este condão que o anterior não dispunha de poder combinar as atividades de comércio tradicionais, que se praticavam no espaço, com novas atividades, que antes não eram possíveis de serem exercidas no espaço», acrescentou o autarca.

Trata-se de um investimento de 2,1 milhões de euros num «espaço multifuncional que pode funcionar pela tarde e pela noite dentro, coisa que o anterior mercado não tinha condições para fazer».

Um mercado «pequeno», mas «adequado à realidade de Beja», reforçou Paulo Arsénio.

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