Decorreu, esta segunda-feira, o Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, que contou com a maioria dos 47 Presidentes de Câmara da região alentejana.
Neste ato apreciou-se e aprovou-se a Estratégia Regional Alentejo 2030, na sua versão preliminar. Além dos membros do Conselho Regional, esteve presente a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel.
Como referimos, foi aprovado o Plano Estratégico Regional Alentejo 2030, com a maioria dos votos a favor e com apenas 7 abstenções.
Em declarações à Imprensa, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, começou por referir que este “é um documento que faz todo o sentido para a região do Alentejo, que responde aos desafios, mas também às forças da região do Alentejo, que tem em conta aquilo que são hoje os desafios da própria Comissão Europeia”, acrescentando que “foi um documento muito trabalhado na região”, mas “é um documento dinâmico que pode evoluir sempre, é importante que agora passemos da estratégia aos vários programas de ação e aos projetos, porque só a execução é que de facto altera e resolve estes problemas na região.”
Questionada sobre a os contributos dados pelos autarcas presentes, Ana Abrunhosa referiu as várias questões abordadas neste Conselho Regional, nomeadamente “a questão da demografia que é muito importante, a questão do litoral que tem características de interioridade, a questão de termos autarcas preocupados com as suas micro e pequenas empresas, a questão das alterações climáticas”.
A Governante destacou ainda o fato de “apesar da pandemia o Alentejo foi refúgio para muitos portugueses e isso mudou a cabeça de muitas pessoas e a perceção que tem destes territórios”, salientando que “hoje temos já pessoas a trabalhar no Alentejo em tele trabalho a trabalhar para o mundo e, portanto, saibamos nós continuar a construir as condições para que as pessoas optem por estes territórios onde temos incomparavelmente uma melhor qualidade de vida, onde as pessoas se sintam seguras.”
Ana Abrunhosa salientou ainda que “em primeiro lugar é importante para quem cá está e depois para tornar estes territórios mais atrativos como percebemos, nós precisamos de aumentar a população nestes territórios e depois tudo o que a seguir vem com a vinda dessas pessoas, a questão da habitação, a questão dos serviços que temos que assegurar e se olharmos há cinco anos para trás, para o Alentejo não é o mesmo, ele desenvolveu-se muito em algumas áreas.”