Sexta-feira, Abril 26, 2024

Alerta: Tem recebido mensagens em nome do seu banco?

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Ou até de bancos de que não é cliente? Ignore e apague estas mensagens! Tratam-se de esquemas para lhe tentar extorquir dinheiro.

Vários consumidores denunciaram este tipo de situação junto da DECO Alentejo. Exemplificamos com a mensagem enviada a alguns consumidores em do banco BPI: “Banco BPI – Nome/Nr de Adesão e Cartão BPI foram desactivados. Para activar agora com o seu Cartão de Coordenadas, registe o seu telemóvel em https://bitly.com/34qL0R8”.

Recebemos também denúncias de consumidores que efectuaram operações numa página em tudo semelhante à do seu Banco. Exemplificamos com o caso de uma página cópia do Banco Millennium BCP que utilizada por consumidores clientes da entidade bancária. Numa situação em particular, o consumidor acedeu ao pedido da falsa página para efectuar um suposto procedimento de sincronização entre o sistema de segurança online e seu dispositivo móvel. No decorrer deste procedimento o consumidor foi informado de que iria receber uma mensagem com dados e valores simulados que não seriam descontados da sua conta bancária. Porém, no fim de todo este processo foram efectivamente descontados da sua conta 2.828,00€.

Todas estas abordagens são consideradas phishing ou pharming, ou seja, são tentativas de extorquir o seu dinheiro. No primeiro caso, o objectivo é conseguir dados confidenciais, como o nome de utilizador, palavra-chave do cartão bancário e outros elementos pessoais que no seu conjunto permitem a quem está “do lado de lá” proceder a operações bancárias fraudulentas.

No segundo caso (pharming) o objectivo é fazer o endereço de um site remeter para um servidor diferente do pretendido. Parece a página do banco, cria uma ilusão de que estamos a navegar num servidor fidedigno permitindo a pesca de elementos pessoais que depois são utilizados para transferências fraudulentas.

A DECO Alentejo aconselha a que nunca forneça os seus dados pessoais (sejam eles o nosso nome, número de telemóvel ou palavras-chaves) e a não confiar em mensagens que solicitam a adopção de determinados comportamentos. Por regra, os bancos não procedem a este tipo de abordagens, pelo que desconfie sempre!

Para quem utiliza regularmente o homebanking (a página online do banco que permite proceder a operações bancárias) reforçamos os conselhos, informando que deve alterar com frequência a palavra-chave; actualizar regularmente o antivírus do computador, nunca aceder à pagina do banco através de links fornecidos por correio electrónico ou SMS, não abrir anexos de mensagens não solicitadas, desconfiar de mensagens com endereços estranhos ou português incorrecto, e tenha por habito consultar a lista de instituições autorizadas a prestar serviços bancários no site do Banco de Portugal.

Por último, relembramos que se o consumidor tiver cumprido os deveres de confidencialidade e segurança dos seus dados, ao comunicar a suposta autorização (que no fundo está não autorizada face ao banco), deverá ser reembolsado. Recai sobre o banco o risco de falhas no seu sistema de segurança.

Para mais informações contacte a DECO ou uma autarquia que dispõe de protocolo com DECO

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