O Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE) promoveu, esta quarta-feira, a Sessão de Encerramento do projeto Alentejo Green Business Innovation.
Este evento integrou a apresentação dos principais resultados obtidos com o projeto, entre os quais a inauguração do “Espaço Sustentabilidade” e a entrega dos Prémios aos vencedores do Concurso +Eco.Alentejo Central.
Neste evento marcaram presença o presidente do NERE, Rui Espada, a Vice-Presidente da CCDR-A, Carmen Carvalheira, o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, entre outras entidades regionais e parceiros do projeto.
Recordamos que o projeto “Alentejo Green Business Innovation” é uma iniciativa promovida pelo NERE que visa sensibilizar o tecido empresarial para a implementação de medidas de economia circular e de sustentabilidade e cofinanciada pelo Alentejo 2020.
Nas declarações prestadas aos Jornalistas, o presidente do NERE, Rui Espada, começou por falar um pouco deste projeto, dizendo que “este foi um projeto que o NERE arrancou em 2018, e teve uma projeção bastante significativa, muitos participantes e foi bom para os empresários e o que nós quisemos transmitir foi a importância da sustentabilidade e da economia circular e que de forma é que os empresários podem aproveitar essas situações”.
Rui Espada salientou que “estamos num movimento em que obrigatoriamente é o caminho que temos de fazer é esse, o de apostar na economia circular, para o bem de todos nós e a Europa também assim o pede. Temos de acompanhar a evolução num caminho correto e caminhar para um futuro melhor”.
“Nós criámos aqui no NERE a Sala da Sustentabilidade âmbito do projeto Alentejo Green Business Innovation, vamos entregar os prémios a empresários que desenvolveram os seus projetos no âmbito do Green Business”, são alguns dos resultados deste programa referiu o presidente do NERE.
Já sobre a nova sala, Rui Espada explica que esta “tem também uma App associada e uma Plataforma onde os empresários podem navegar, implementar e produzir as suas coisas”.
Com este projeto, ao longo do tempo os empresários “começaram a preparar as suas empresas e os seus negócios neste processo, sabemos que este processo que se vai fazendo lentamente, mas queremos é que eles tenham aprendido e que daqui para a frente vão melhorando cada vez mais a sua sustentabilidade e a sua economia circular de modo a que os seus negócios prevaleçam em relação aos outros e posso ser mais diferenciadores”.
Já sobre as áreas que aderiram ao projeto, o presidente do NERE, diz que foi um projeto transversal, passando pela agricultura, pela investigação e até à parte mais industrial.
Sobre se o projeto ajudou a fixar empresas e pessoas na região, respondeu que “todos os dias, tentamos fixar cada vez mais empresas e traze-las para a região, sabemos que com esta questão do Covid-19 condiciona bastantes investimentos que as empresas estariam a pensar fazer num curto espaço de tempo e que neste momento está-se a tornar um pouco mais difícil”.
Por fim, Rui Espada referiu que a economia sustentável “tem duas vertentes, atrai mais investimento, como também essas empresas se capacitam para chegar com os seus produtos de uma forma diferente ao Mundo. Hoje há cada vez mais procura de produtos mais biológicos e de resíduos zero”.